quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Comentário Devocional do Evangelho de Mateus (6.16-18)

Graça, Paz e Alegria!

Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web.

Leia Mateus 6.16-18

Esta é a terceira parte da nossa meditação sobre esse texto. Para ler as mensagens anteriores, recomendamos os links: mensagem de 14/12/2017: https://devocionais2017.blogspot.com/2017/12/comentario-devocional-do-evangelho-de_14.html e de 21/12/2017 https://devocionais2017.blogspot.com/2017/12/comentario-devocional-do-evangelho-de_21.html

Perigos do Jejum

Hipocrisia: é o caso dos fariseus (Mateus 6.16). Eles chamavam toda a atenção para si. O nosso jejum não pode ter o objetivo de chegar aos olhos e ouvidos do mundo, mas única e exclusivamente diante de Deus. O jejum é uma questão particular entre nós e Deus (Mateus 6.17).

Legalismo: algumas pessoas associam o jejum com a ideia de se fazer boas obras para agradar a Deus e assim alcançar a salvação. Se uma pessoa jejua com este interesse, este jejum é obra da carne. Sem contar que a salvação é por conta do que Jesus fez na cruz e nada mais! A credibilidade do jejum não está na abstenção de alimentos e/ou líquidos pura e simples, mas na sinceridade da pessoa que manifesta sua fé, privando-se de alimentos e líquidos. Muitas pessoas reclamam que jejuaram e Deus não ouviu a sua oração, nem atentou para o seu jejum. Isto me faz lembrar Isaías 58.3ss. O fato de terem reclamado após jejum mostra que, durante o mesmo, sua atitude não fora correta. Jejuaram com a motivação errada. Nós jejuamos para mostrar nossa dependência e confiança em Deus, não para obrigá-lo a responder-nos em tudo o que queremos. E, claro, a motivação correta é "faça-se de acordo com a Sua Vontade".

Associar o Jejum com Espiritualidade: alguns querem que os outros jejuem, exatamente como eles fazem, porque isso mostra mais ou menos espiritualidade. A Bíblia não nos diz quanto tempo devemos jejuar, nem quantas vezes. Ninguém pode obrigar a sua espiritualidade a outrem, pois espiritualidade que se tentam obrigar é aparência apenas. A genuína espiritualidade vem do coração, e não pode ser imposta.

Cada um, individualmente, tem que tomar sua própria decisão de servir a Deus. Quem quiser jejuar, deve fazê-lo com a motivação correta, de modo bíblico, mas não deve forçar ninguém a fazer o mesmo. Muito menos deve fazer apenas para aparecer, para que os outros notem. Jejum é algo entre você e Deus. No máximo, um grupo de pessoas faz o compromisso de um tempo de jejum em conjunto e as pessoas envolvidas, nesse caso, saberão! Mas, mesmo assim, não se deve ficar contando para outras pessoas além das que estão jejuado junto nem com aparência de "sofrimento" mesmo diante de quem está jejuando no mesmo propósito. Esse tempo é de busca, louvor, gratidão e confiança, nunca de sofrimento ou de mera aparência!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

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