O Senhor, teu Deus, está no meio de ti

Graça, Paz e Alegria!

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O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo - Sofonias 3.17

Deus está conosco! Aleluia!

Esta é a mensagem de esperança que o Sofonias dá ao povo que se sentia derrotado diante das situações. O Senhor está no nosso meio. Ele nos ama e ainda hoje Ele acalma as tempestades dos nossos corações com seu toque amoroso, dando-nos a certeza de Seu cuidado a cada momento.

Ao lermos a Bíblia, notamos que o Senhor anseia estar perto e nos convida a nos achegarmos a Ele.

E você: como vai responder a esse convite?

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Comentário Devocional do Livro de Neemias (9.1-37)

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Leia Neemias 9.1-37

Era chegada a hora de confessar. O povo tinha vivido longe da Lei, muitos nem tinham conhecimento real do que dizia a Lei e por isso, estavam mais longe. Muitas vezes fazemos o que outras pessoas nos dizem ou porque outras pessoas fazem, sem nem tentar entender o que realmente estamos fazendo. Não estou aqui dizendo que não devemos dar ouvidos para outras pessoas! Mas, algumas vezes, pessoas se enganam. Nem sempre por maldade, mas podem se enganar. Logo, não devemos apenas fazer o que outras pessoas dizem ou porque outras pessoas tidas como sérias fazem. Devemos confrontar o conhecimento com o que diz a Bíblia. Pode ser que ajudemos outras pessoas a entenderem o que realmente o texto nos diz.

E o que acontece aqui é a apresentação da Lei uma parte do dia e na outra, o povo faz confissão. Não haveria o que confessar se o povo não soubesse onde tinha errado. Era necessário o conhecimento do certo para entender onde errou, assumir o erro, se arrepender e caminhar a partir desse momento na direção diferente. A confissão não é apenas um momento onde dizemos os nossos erros. Mais que dizer, temos que reconhecer que erramos. Não adianta apenas dizer que erramos, mas temos que ir além: reconhecer o erro e dar frutos disso, através do arrependimento. Quando nos arrependemos de algo, não praticamos mais. Ao fazer isso como ato mecânico, apenas por fazer em um determinado momento, podemos voltar a praticar o mesmo erro. Mas o arrependimento nos aponta para a direção oposta do erro, pois se nos fez mal a ponto de entendermos que não deveríamos ter feito e nos arrependermos do que fizemos, não devemos voltar a praticar, não concorda?

Algumas pessoas são destacadas neste texto, com a responsabilidade de mostrar a Lei ao povo. Por isso, não devemos nos negar a ouvir o que outras pessoas nos dizem a respeito da Palavra. As pessoas podem dar testemunho e nos ajudar. O que recomendo é que não acredite cegamente, porque as vezes as pessoas podem se confundir ou exagerar em alguns aspectos e sair do que realmente diz a Palavra. Numa tentativa até mesmo de fazer o certo, podem ir além na interpretação e acabar caminhando na direção do erro. Logo, ouça o que outras pessoas dizem, mas confronte com o que a Bíblia ensina. Alguns, podem mesmo querer confundir, mas há os que erram por ir além na interpretação, na tentativa mesmo de fazer o certo. Assim, não descuide do conhecimento da Palavra, mas continue buscando pessoas que possam ajudar você em seu crescimento espiritual.

Seguimos na próxima semana ainda meditando sobre esse texto, permitindo o Senhor.

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Um milagre chamado amizade

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Ilustração

Eles se conheceram quase por acaso, voltando da escola. Toinho deixou seus livros caírem no chão e Zé o ajudou.

Já que suas casas eram próximas, Zé o ajudou a carregar seu material escolar.

Passaram aquela tarde juntos, vendo televisão, jogando futebol e outros passatempos de adolescentes.

Formaram-se no colegial no ano seguinte.

Na noite da formatura, Toinho perguntou a Zé:

- Lembra-se de quando nos conhecemos?

- Sim, respondeu o amigo, você parecia um "nerd" com aquele monte de livros.

- Sabe porque eu estava carregando todos aqueles livros?

- Nem imagino, Toinho.

- Eu tinha limpado meu armário na escola e estava indo para casa tomar um vidro inteiro de um dos calmantes da minha mãe. Eu queria morrer... mas não queira deixar meu armário bagunçado.

- Que loucura, amigo! Por que isso?

- Minha vida estava uma droga!!! Mas, depois passarmos aquele dia juntos, conversando e rindo, eu percebi que se eu tivesse me matado, teria perdido aquele momento e tantos outros que estariam por vir. Quando você se abaixou para me ajudar a pegar aqueles livros no chão e se tornou meu melhor amigo, evitou que eu fizesse uma besteira. Obrigado!

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Comentário Devocional do Evangelho de Mateus (6.13)

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e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. [Porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre, Amém.] - Mateus 6.13

Hoje, vamos ficar apenas na segunda parte do versículo: mas livra-nos do mal.

Aqui vemos claramente a necessidade que temos de esperar pelo livramento da parte do Senhor em situações que vivemos no dia a dia. Devemos aguardar pelo cuidado do Senhor diante dos perigos que enfrentamos a cada dia. Nós muitas vezes nem temos consciência, mas fomos livrados em alguma situação. Afinal, o Senhor faz além até mesmo do que pedimos ou pensamos (Efésios 3.20).

Quando pedimos por isso, declaramos nossa confiança no Senhor. Dizemos que esperamos por Seu cuidado. Sabemos que sozinhos não podemos conseguir e esperamos o cuidado da parte de Deus para nós.

Aqui tanto cabe a questão da tentação como de alguma cilada por parte do inimigo contra nós. Podemos confiar que não há tentação que passemos que não seja perfeitamente suportável e que do Senhor não tenha a forma de solução (1 Coríntios 10.13). Essa é uma garantia da parte do Senhor. Devemos, assim, enfrentar as dificuldades e as crises, as tentações e as ciladas, confiando que o Senhor nos livrará do mal. Ainda que algo aconteça, seremos livres do mal. Não iremos enfrentar maiores dificuldades, porque o cuidado do Senhor está sobre nós. Ainda que nossa dificuldade pareça grande, podemos ter certeza, se vivemos debaixo da vontade do Senhor, que podemos confiar no cuidado da parte do Senhor.

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Certamente virá!

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Pois a visão é ainda para o tempo determinado, mas até o fim falará e não mentirá. Ainda que se demore, espera-o; porque certamente virá, não tardará - Habacuque 2.3

O profeta Habacuque reconhecia que o Senhor tinha um plano sobre a vida do povo. Mas em determinado momento questiona, não duvidando, mas querendo entender a razão que aparentemente o Senhor não estava agindo.

E o Senhor não deixou o profeta sem resposta! Com ela, Habacuque entendeu que o Senhor não falha, antes faz cumprir Sua Palavra no tempo determinado.

Definitivamente, uma das coisas mais difíceis para nós é ter que esperar. Nesse mundo agitado em que vivemos, temos pressa para tudo, e queremos tudo para ontem.  E isso, muitas vezes, nos leva a tomar decisões precipitadas. Devemos aprender a nos colocar na presença do Senhor, apresentando nossos pedidos a Ele, e aprender a esperar pela resposta com fé, pois certamente ela não tardará! No tempo determinado, o Senhor cumpre a Sua Vontade!

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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O Senhor é tardio em irar-se

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O Senhor é tardio em irar-se, de grande poder e ao culpado de maneira alguma terá por inocente; o Senhor tem o seu caminho no turbilhão e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés - Naum 1.3

Quantas vezes nós cometemos erros? Algumas vezes de forma deliberada e mesmo assim não recebemos punição por nossos pecados. E ainda há os erros que nos são ocultos! E se Deus fosse nos punir imediatamente? No entanto ele é tardio em irar-se, porque espera o nosso arrependimento, nossa confissão e nossa mudança de rumo.

Vemos na história Bíblica que muitas das pessoas tidas como sérias diante do Senhor também cometeram pecados. Davi, por exemplo, errou, se arrependeu. É verdade que teve que enfrentar consequências por seu erro. Mas nada comparado com a punição que deveria ser aplicada em caso de pecado: a morte! Davi teve tempo de se reconciliar com o Senhor e é conhecido como "o homem segundo o coração de Deus".

Deixe o erro, o caminho do pecado, confesse, arrependa-se e creia no cuidado do Senhor!

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Comentário Devocional do Livro de Neemias (8.13-18)

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Leia Neemias 8.13-18

Conhecemos várias ocasiões para celebrar em Israel, especialmente três: Páscoa (Pães sem fermento), Pentecostes (Primícias da colheita) e Ação de graças (Gratidão pela colheita, Tabernáculos). Nos dias de Neemias, após um momento de comoção geral, viram que fazia muito tempo desde a última vez que tinham celebrado a festa da gratidão pelas colheitas, morando uma semana em tendas.

A primeira coisa que podemos notar é que, nesse caso, celebrar era mandamento do Senhor. As festas anuais eram mandamento para que o povo buscasse a Deus e especificamente falando da Festa dos Tabernáculos, era tempo de gratidão pela provisão atual e gratidão pela provisão no tempo do deserto. Lembrando sempre que quem provê é o Senhor. Mesmo hoje somos chamados para celebrar e agradecer ao Senhor (Efésios 5.20; Colossenses 3.17; 1 Tessalonicenses 5.18).

O texto nos revela que desde Josué, sucessor de Moisés, não tinham celebrado essa festa. Imaginem a alegria que sentiram vendo algo tão importante sendo restaurado.

Mesmo em dias que as circunstâncias não sejam as melhores, no Senhor podemos encontrar alegria sempre. O Senhor tem nos abençoado com tantas coisas, que podemos celebrar com alegria. Tivemos dificuldades sim, mas a graça de Deus é maior que isso.

A gratidão e a celebração são propósitos de Deus para nossa vida! Você tem celebrado? Você tem agradecido? Mesmo que tenhamos passado por momentos difíceis, sempre teremos razões para agradecer e celebrar com alegria. Celebre! Agradeça! E confie no cuidado do Senhor!

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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O jovem e o sábio

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Do jornal “Does God Exist?”, July/Aug 96, pp. 22-23; http://www.doesgodexist.org

Certa vez um jovem foi a um homem sábio, pedir conselhos. O homem sábio, antes de os dar, disse que só queria saber uma coisa.

Ele propôs uma situação imaginária. Ele disse:

- Imagine que você nunca seria pego e ninguém seria machucado. Ninguém perderia nada. Se estas circunstâncias fossem garantidas, você mentiria por 10,000 dolares?

O jovem pensou um pouco e respondeu:

- Sim, por $10,000 dolares e ninguém saberia e ninguém seria machucado. Eu mentiria.

O sábio balançou a cabeça e disse: 

- Tenho outra pergunta: Você mentiria por dez centavos?

Furioso, o jovem indagou:

- Que tipo de pessoa você acha que eu sou?

O sábio respondeu:

- Eu já sei que tipo de pessoa você é. Estou apenas tentando estabelecer seu preço.

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Comentário Devocional do Evangelho de Mateus (6.13)

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e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. [Porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre, Amém.] - Mateus 6.13

Hoje, vamos ficar apenas na primeira parte do versículo: e não nos deixes entrar em tentação.

Repetimos algo que escrevemos há duas semanas: "vivemos num mundo onde as tentações acontecem. Ser tentado não é cometer pecado. Jesus foi tentando! O problema é cair na tentação, ceder ao desejo. E, mesmo buscando a vontade do Senhor, muitas vezes caímos nessa tentação".

No mundo em que vivemos, cheio de coisas boas e ruins (boas, por conta da criação que Deus viu que era bom e coisas ruins, por conta do pecado), precisamos da orientação de Deus para seguir pelo melhor caminho. Podemos nos deparar com coisas que pareçam boas, que nem mesmo pareçam erradas! Mas, na verdade, existem armadilhas que se mostram diante de nós, como coisas boas, mas que são caminhos de morte e destruição.

Pedir que o Senhor não nos deixe cair, entrar em tentação, é pedir para nos ajudar a fazer as coisas certas, as escolhas corretas. Caímos em tentação quando fazemos a escolha errada! Quando fazemos algo deliberadamente errado e mal, ou algo que até parece um bom caminho, mas que os dias mostram o quanto ele é destrutivo.

Dessa forma, pensando especificamente neste texto, estamos diante de duas realidades:

1) podemos cair em tentação! Podemos não resistir algo e cometer um erro;

2) podemos contar com o apoio do Senhor para fugir disso! Ele pode nos ajudar a acertar o caminho, a não cair, entrar em tentação. Ela estará diante de nós! Devemos decidir fazer o certo, contando com o apoio de Deus. O certo aos nossos olhos pode se revelar caminho de morte. Mas podemos contar com o Senhor para entendermos, discernirmos o melhor caminho.

Que o Senhor nos ajude a não entrar, cair na tentação!

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Tornará a apiedar-se de nós

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Tornará a apiedar-se de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades. Tu lançarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar - Miqueias 7.19

Há momentos em que nosso passado bate na porta. E não por ter de volta alguém ou alguma situação de dias passados, mas por lembranças que atormentam. Cada um de nós já fez algo que não queria ter feito, que se arrepende. Desde coisas tidas como "bobas" até coisas sérias. Há o que é apenas uma atitude que poderia ser diferente, mesmo sem um erro propriamente dito. Mas há aquelas que, além de pensarmos que poderíamos ter feito diferente, ainda podem ser tidas como pecados mesmo!

Arrependimento, confissão e mudança são parte integrante da vida da pessoa que conhece ao Senhor! Não somos pessoas que deixaram de cometer erros, mas somos pessoas que lutam para fugir de tais pecados. Não iremos mais pelo caminho que leva ao pecado, mas podemos sim em algum momento nos encontrar com ele! A diferença é que não caminhamos por esse caminho naturalmente, nos incomodamos quando algo acontece e buscamos no Senhor a forma de sair desse caminho.

Não somos "super crentes", que não pecam mais. O problema não está simplesmente na queda. É melhor não cair, claro! Mas se cair, precisamos saber que o Senhor nos dá a mão para que possamos levantar e seguir tentando não cair mais uma vez!

E o Senhor nos perdoa! Se nos arrependemos de verdade e queremos deixar esse caminho, somos perdoados, claro! Dessa forma, perdoados, devemos deixar de lado o incômodo da lembrança do erro cometido. A lembrança pode a´té vir, fez parte de sua vida. Mas lembre-se do seu arrependimento, sua confissão e sua mudança de vida! Pare de pensar na "condenação" ou "castigo" por seu erro quando o Senhor já lhe perdoou!

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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E orou Jonas ao Senhor...

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E orou Jonas ao Senhor, seu Deus, lá das entranhas do peixe - Jonas 2.1

Jonas foi desobediente, rebelde e egoísta. Ele fugiu do Senhor. Em vez de dar ouvidos à ordem do Senhor, colocou em risco a vida daqueles que estavam no navio, onde tentou se esconder, indo para longe de Nínive, onde o Senhor havia dito que ele deveria ir.

Depois de "se entregar" como o desobediente e ser lançado do navio, um peixe grande o engole.

Mesmo no meio da sua rebelião, Deus ouviu seu clamor e o libertou!

E assim é com cada um de nós: mesmo que estejamos no meio da mais séria rebelião, se estivermos tentando nos esconder de algum pecado secreto, saibamos que o Senhor quer nos resgatar e libertar! As coisas podem até não apresentar facilidade, mas voltar ao Senhor significa no final redenção e libertação!

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Comentário Devocional do Livro de Neemias (8.1-12)

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Leia Neemias 8.1-12

Chegou o momento de ouvir a Palavra do Senhor. O povo andou distante dos preceitos do Senhor antes e foi para o exílio. Talvez muitos nem soubessem mais como era realmente a Lei do Senhor, porque muitos deixaram de praticar e sofreram consequências. Mesmo com a possível falta de conhecimento, o povo sabia que tinha sido por desobediência que tinham ido para o exílio e sabiam do cuidado do Senhor quando o povo obedecia a Lei. Então, eles queriam viver aquilo novamente! Obedecer a Lei e viver debaixo do cuidado do Senhor.

Mas, como para muitos a prática tinha sido deixada de lado, havia poucos que realmente conheciam a Lei. Era necessário tomar novo contato com ela! E aconteceu na descrição desta passagem. Esdras veio para ler a Lei do Senhor, junto com os levitas e o próprio Neemias. Além de ler, ainda iam explicando para o povo.

O texto revela que quando começa a solenidade, o povo louvava. Era a esperança que invadia o coração. Mesmo sem ter total conhecimento da Lei naquele momento, o povo sabia que a obediência traria bênçãos. E no começo da leitura, o povo agradecia e louvava. Mas, aos poucos, a alegria começou a ser choro. Por que? Exatamente porque viram o quanto se afastaram da vontade do Senhor, como pecaram em relação a vontade de Deus e, diante disso, como poderia ser difícil deixar o caminho errado e seguir a vontade do Senhor. O que era riso, virou choro, de arrependimento, de pesar, até mesmo de crise, na expectativa de como seria viver aquela Palavra.

Mas a liderança que lia e explicava não permitiu que a tristeza invadisse definitivamente os corações. Em vez de pensar no que fizeram de errado e talvez em como seria difícil viver aquilo, os líderes chamaram a atenção do povo para a realidade de que a leitura e o conhecimento traziam bênção! Era hora de se arrepender, mas não ficar simplesmente chorando pelo erro do passado! Era para caminhar depois do arrependimento, indo de acordo com a vontade do Senhor. E as dificuldades que poderiam existir para viver de acordo com o querer do Senhor seriam supridas pelas bênçãos decorrentes de fazer o querer de Deus. Não era para chorar. Era tempo de alegria, de celebração. Se o povo seguisse naquela tristeza, talvez ficassem só chorando por conta dos erros antigos, mas não mudassem de atitude.

O que devemos fazer diante do conhecimento da Palavra, da vontade do Senhor, é nos arrependermos do que foi errado, mas buscar conhecimento e forças para viver em novidade de vida desse momento em diante. Não adianta nada só chorar por conta do erro passado. É preciso seguir em frente, com nova atitude! E não devemos pensar nas dificuldades, mas na certeza da bênção! Isso nos dará forças para seguirmos em frente, mesmo com dificuldades, fazendo a vontade do Senhor, e experimentando sempre o melhor!

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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A camisa da alegria

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Ilustração

Era uma vez um rei que, apesar de ser muito rico, era triste, pois não conseguia aumentar o seu tesouro.

Ele estava sempre de mal humor e isto causava enormes problemas a todos, pois seus decretos, rudes e injustos, massacravam o povo com exigências descabidas.

Por fim, o rei acabou entrando em depressão. Seus médicos lhe disseram que a única cura para a sua doença era a alegria. O monarca, então, ofereceu um excelente prêmio a quem pudesse lhe trazer a alegria de volta.

Muitos tentaram, mas ninguém conseguiu arrancar um só sorriso do rei. Nada conseguia alegrá-lo. Nem os músicos, nem o bobo da corte, nem as dançarinas, nem os lançadores de enigmas, nem os mímicos, nem os encantadores.

Os amigos do rei resolveram consultar um grande sábio que vivia ali. Ele lhes disse que se o rei vestisse a camisa do homem mais feliz daquele reino, a alegria voltaria ao seu coração.

Iniciou-se, então, uma intensa investigação, para se descobrir quem era o homem mais feliz de todos.

Para surpresa dos investigadores, o homem mais feliz daquele reino morava longe do luxuoso palácio do rei, num casebre muito simples. Ele, sua mulher e seus filhos trabalhavam de sol a sol no cabo da enxada para conseguir se manter, mas, sempre unidos, passavam o dia rindo e cantando.

Os investigadores contaram-lhe o problema que os havia trazido ali e pediram-lhe que ele lhes desse uma de suas camisas, para que a alegria pudesse voltar ao coração do rei. Só então compreenderam porque aquele homem trabalhava na lavoura de peito nú, ele não tinha nenhuma camisa.

Um dos investigadores, espantado, perguntou-lhes como conseguiam ser tão felizes tendo tão pouco, ao contrário do rei, que tinha tanto, mas era infeliz: - Somos felizes porque o reino de Deus está em nossos corações, respondeu-lhe o homem.

O reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo. - Romanos 14.17

Forte abraço!

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Ricardo, pastor

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Comentário Devocional do Evangelho de Mateus (6.12)

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e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores - Mateus 6.12

"Perdoa-nos as nossas dívidas". Quer dizer: Não nos deixes devedores do pecado ou por conta dele. Em Jesus há o pagamento! Devemos querer intimidade com o Senhor para poder ouvir a Sua vontade e orar de acordo com Seu querer e aí sim podermos ver coisas grandiosas.

Mas, nessa oração, pedimos perdão para Deus de qualquer forma? Não! A oração nos ensina que devemos perdoar também. Muitos afirmam que perdoar é divino. Se é assim, que risquemos da Bíblia essa parte da oração!

Não caia nessa! Quando alguém erra em relação a nós, somos chamados a perdoar sim! Quem inventou essa história que perdoar é divino quer que nós não desfrutemos do perdão de Deus. Afinal, diz a oração "perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores". Clamamos ao Senhor que nos perdoe da mesma forma que nós perdoamos. Se perdoar é só divino e nós não nos sentimos chamados a perdoar, e Deus nos perdoa da mesma forma que nós perdoamos (quer dizer, segundo tal ideia, nunca), não seremos perdoados!

Qualquer pessoa, você ou eu, pode cometer erros. Mas o Senhor nos chama para o perdão, para perdoar essas pessoas. Mais uma vez a oração modelo mostra a realidade do relacionamento: o relacionamento com Deus, buscando Seu perdão, e com o próximo, perdoando e sendo perdoado quando cometermos erros.

Quando alguém errar com você, lembre-se que a oração modelo deixa claro que clamamos para o Senhor nos perdoar da mesma forma como temos perdoado. Não podemos ser falsos, mentirosos no perdão, pois o Senhor saberá. Com sinceridade, devemos perdoar quem erra contra nós e buscar o perdão quando errarmos. Quando não há perdão, o erro permanece atormentando. Quando há o perdão, apesar do erro ter existido, ele não permanece atormentando. Foi realidade, aconteceu, mas deixa de incomodar quando há perdão. Quando não há perdão, ele ainda incomoda, não conseguimos seguir no relacionamento com o próximo por conta daquele erro.

Assim, quando nós também perdoarmos as pessoas que estão ao nosso redor, poderemos sentir claramente o perdão de Deus. É fruto de relacionamento e não há relacionamento, em qualquer nível, se não houver perdão.

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Conhecemos! Praticamos?

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No dia em que estiveste do lado oposto, no dia em que estranhos lhe levaram os bens, e os estrangeiros lhe entraram pelas portas e lançaram sortes sobre Jerusalém, tu mesmo eras como um deles - Obadias 1.11

Obadias é o menor livro do AT, com apenas 21 versículos!

Edom devia bondade fraternal a Israel. Mas ao invés disto, os homens de Esaú uniram forças com os inimigos de Israel.

No texto de nossa meditação de hoje, ênfase especial é colocada no pronome "tu". Uma ação má pode se tornar pior por causa da pessoa que a praticou. A ação era em si ruim, mas o fato de ser praticada por quem devia bondade fraternal, torna ainda mais duro o golpe! Quando o povo eleito de Deus comete pecado, pecamos com ênfase, visto sermos altamente favorecidos e por termos conhecimento do que agrada ou não ao Senhor.

Um ímpio pode fazer uma piada aparentemente inocente. Não parece ter nenhum problema, mas na verdade, se for para avaliar com cuidado, apresenta alguma coisa estranha. A exigência de nossos dias pelo "politicamente correto" muitas vezes esconde o erro, porque precisa parecer algo certo, mesmo que não seja, precisa parecer certo e agradar. Nós que conhecemos a Palavra, devemos tomar mais cuidado com essas coisas, pois temos conhecimento e sabemos discernir as coisas!

Não precisamos ficar preocupados com todas as coisas! Mas precisamos tomar sim cuidado. Um testemunho errado por parte de quem não segue a Palavra tem um peso diferente de quando quem erra é alguém que conhece a Palavra. Mesmo que faça exatamente a mesma coisa, o mesmo erro, o mesmo pecado. Mas o peso no testemunho de quem conhece a Palavra é maior. Que o Espírito Santo nos oriente!

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Muda em nós e a partir de nós, Senhor!

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Corra, porém, a justiça como as águas, e a retidão como o ribeiro perene - Amós 2.24

O Senhor queria que seu povo soubesse que suas peregrinações religiosas, suas ofertas sacrificais e seus cânticos não significavam nada para ele se não fizessem parte de uma vida de compaixão, caráter e cuidado com os outros. De nada adianta aparências se não houver algo interno, algo no coração! De nada adianta seguir uma série de regras se não houver compaixão, preocupação com o próximo.

O norte de Israel não acreditou em Amós e não se arrependeu. Não demorou muito tempo e foi totalmente destruído porque Deus considerou sua hipocrisia, injustiça e abuso dos fracos repreensível.

Em nossos dias, vemos muita preocupação com ações religiosas, o que se faz e o que não se faz, grandes eventos, cheios de algria, mas muitas vezes se descuida do necessitado, de quem passa por tempo de tristeza, quem tem fome, está doente, não apenas fisicamente.

É muito difícil olhar para a situação, por exemplo, do Brasil e não ter preocupações. O que a Igreja, a Noiva de Cristo, pode fazer para "fazer a diferença"?. Que possamos mostrar como ser diferente, como buscar a vida de acordo com os padrões do Senhor, sem medo de represálias ou reprimendas. Mostremos o exemplo de nossa pregação com nossas atitudes! Não nos preocupando apenas com o nosso caráter, mas também com isso, para começar em nós a demonstração de compaixão, misericórdia, ternura e graça. Que o Senhor derrame em nós e que possamos transbordar essas mesmas qualidades com aqueles que precisam conhecer o amor do Senhor e receber a salvação. Muda em nós e a partir de nós, Senhor!

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Comentário Devocional do Livro de Neemias (7.70-73)

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Leia Neemias 7.70-73

A obra de reconstrução do muro, estava em ordem. A volta pra casa, definida e registrada com os nomes dos que voltaram. Faltava a confirmação de um ponto muito importante para a Nação naqueles dias: a regulamentação da liderança no Templo, o sustento, a confirmação de quem faria esse trabalho. Para a Nação de Israel, a definição das coisas do Templo era muito importante!

Isso vinha desde a época da Tenda. As coisas giravam em torno do local reservado para a celebração cúltica. Era ali que o Senhor Se revelava, ali aconteciam os sacrifícios, era o centro religioso da Nação. Mas, muito mais que religioso, era o sinal de convergência da Nação, tanto religiosa como politicamente falando. O poder era estabelecido a partir desse espaço. Desde a época da Tenda, até o tempo do Templo. Era a forma de unidade da Nação, pois ali todos tinham suas tarefas, eram instruídos juntos (separados entre homens, mulheres e crianças, mas não por "classe social" - oficialmente, claro) e o poder político tinha que ser legitimado pelo Templo. Os "dois poderes" tinham que "caminhar junto".

Então, o estabelecimento do Templo era necessário para concluir a reconstrução da Nação. Muito mais que terminar as obras de construção, o sentido de Nação se restabelece. As pessoas confirmam que o poder está estabelecido e reconhecem isso ao participar ativamente do processo, com doações. Hoje em dia, muito mais que confirmar o estabelecimento de "Poderes", confirmamos com nosso engajamento na obra que confiamos Naquele que nos chamou, nos redimiu, nos perdoou e nos salvou! Claro que há pessoas que são chamados para a autoridade, mas nosso engajamento na obra não deve ser apenas para legitimar essa autoridade. Devemos reconhecer isso, claro. Agora, devemos nos unir para realizar a vontade do Senhor, todos nós. Não é necessário que apenas alguns sejam destacados para determinadas obras. Tal qual um corpo, onde cada parte tem uma função, mas o todo é importante, cada pessoa desempenha uma função no "corpo de Cristo" e estabelece todo o corpo. Mas não porque apenas determinadas pessoas podem fazer determinadas obras, mas porque cada um faz uma parte para que o todo possa acontecer. Não é como no tempo do texto, que precisava definir a linhagem, a descendência e ascendência para definir quem faria que obra. Mas ainda assim, cada um de nós deve doar, quer financeiramente, quer em trabalho e tempo, e de preferência unindo todos os pontos. Não por descendência familiar, mas por "corpo de Cristo", assumindo a sua função para o estabelecimento e o bom funcionamento do corpo!

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Porco!

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Ilustração

Certa vez um homem andava correndo num carro novo que havia comprado. O carro era possante e rápido. Ele gostava de carros assim e se enchia de orgulho olhando a nuvem de poeira que subia por trás de seu carro enquanto corria nas estradas de chão batido do interior.

Um belo dia ele estava correndo numa estrada assim todo satisfeito com a nuvem de poeira e o vento batendo no seu rosto. De repente, ele avistou um carro se aproximando da outra direção. Ele percebeu que o carro estava correndo igual ao carro dele. Ao se aproximar mais ainda ele viu que este carro também era novo e da mesma marca que o carro dele.

Cheio de inveja ele pisou no acelerador e resolveu dar uma lição no outro motorista de como correr de carro em estrada de barro. Os dois carros estavam se aproximando numa curva perigosa na estrada. O motorista orgulhoso nem tirou o pé do acelerador, e resolveu entrar na curva na velocidade máxima.

Assim que ele começou a entrar na curva ele percebeu que o outro carro, ao se aproximar dele estava deslizando. Parecia que o motorista estava perdendo controle. E, o pior, ele viu que o motorista era uma mulher - mulheres tantas vezes injustiçadas no trânsito. Rapidamente ele girou o volante e evitou uma batida enquanto o outro carro passou, quase batendo. A mulher, do volante do outro carro gritou "Porco"! O motorista orgulhoso, enraivecido revidou com um xingamento!

Mas, logo na frente, ao completar a curva o motorista orgulhoso espatifou o grande porco que havia se deitado no meio da estrada e do qual aquela senhora havia desviado e tentado avisá-lo.

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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